segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Pequena Mag

Hoje me apaixonei novamente. Conheci uma garota linda e enigmática, cheia de alguma distante experiência. Meio jovem, meio antiga; quilômetros mais profunda que aquilo a que estou acostumado. Uma guerreira de outros tempos; cheia de vida; pequena professora de dança.

Nem precisava dizer que é uma criança de belos olhos, grandes e brilhantes; do tipo que veio a trabalho, como um pesquisador de certos traços da vida. Vi hoje mais cedo algo sobre quando apenas brincava de erguer a cabeça; depois desta noite, não tenho dúvidas de que não será nesta vida que a baixará. Evidentemente, é filha de um grande homem com uma grande mulher, que souberam fazê-la florescer com seus grandes amores. Por vezes a mãe me parece mais frágil — e talvez toda mãe o seja —, e, por estranho que me pareça, não parece ter muito mais o que ensinar. A pequena Magnólia já sabe tudo de que precisa. Ela sabe o que quer. E não tenho dúvida de que terá.

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