quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Making-of do que ficou incompleto

Rock N' Roll Suicide... David Bowie...

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Indicação de livro

Tenho lido bastante, ultimamente. É provável que eu tenha lido mais nos últimos dois anos que nos 23 anos anteriores. Claro, alguns livros já recomendei — certamente, todos aqueles que li até o final, que são a maioria dos que inciei. Ocorre que o livro que estou lendo atualmente sinto grande necessidade de indicar a todos.

Leia Novo Testamento — de diversos autores, segundo uns; de apenas um, segundo outros. Considerando que se trata do maior best-seller da História, não deverá ser difícil encontrar. Da história, o leitor deste blog certamente já ouviu falar — o que, como só vim compreender agora, nem dispensa, nem prejudica a leitura. É um livro especial.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Sobre Deus

Passei algumas horas hoje pondo à prova meu agnosticismo. Será que o caminho que me leva à dúvida também me levará a Deus? Pois, por que não? — Afinal, posso afirmar com certeza que Deus não se importaria. É impossível que se importasse. Com que autoridade Deus rejeitaria meu agnosticismo mais que elogiaria a fé do dogmático? Se deus me ama ainda assim, há de me conceder a graça necessária; para que eu seja simplesemente o que fui feito pra ser: o que sou. É preciso ser meio louco para acreditar em Deus. Mas será que sou louco demais? Ou eu não seria louco o bastante?

sábado, 7 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Hamlet

Àqueles que sofrem de dúvida (como tanto já sofri), recomendo algum conhecimento de Lógica. Não me refiro a um estudo aprofundado — como à validação formas silogísticas, ou algo assemelhado —, mas a conhecer o simples conceito de "dilema".

Muito especialmente no campo da Moral — no qual completamente se insere aquilo que chamo de "sofrimento" —, grande parte dos problemas pode ser reduzida a um dilema. Consciente disso, pode-se dispensar o flagelante sofrimento secundário que precede a opção entre o desespero e a resignação. Assim, afinal, o problema pode ser resumido à escolha entre a vida e a morte — o que, para mim, se trata de uma questão pacificada.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Sincresia etílico-alcalóide

Falar; dizer. Até quando? Até que ponto? Dizem que digo demais. Parece-me que eles estão errados — eles, que dizem demais. Mas e se eu não for compreendido? E, afinal, o que ganharei ainda que eu não seja compreendido? — Foda-se? — Nem sempre. Até me fodo; e me lasco. Pois, que se me lasque! Que merda?! Que bom! Pois, — ah! — que se lasque (ou se foda, se for melhor)!

Algo está incerto. Algo, talvez, que nunca me foi certo. Mas saberei encarar, procurar ser capaz, à altura, de alcançar tudo aquilo que tanto me atrai? — Afinal, o que é que tanto me atrai? — Falemos novamente em fodeção? Ah, sempre! Sempre tratamos de libido! Porque Freud era Deus! Freud sabia das coisas. Freud gosta de sexo. Freud gosta daquilo de que não se pode saber. Mas Freud está morto. Então ele não ligará. — Pois, com todo o respeito, Freud: vá se foder. E goze! E o resto, por sua vez, que se foda também! (E, assim, enquanto todos se fodem, Freud é quem goza...)

(...)

Há muito tempo estou cansado. Sempre assim: o cansaço. Mas cansado de quê? — Pois, hoje, estou cansado do cansaço vil, bastante para apenas o discurso. Estou cansado da estética morta; daquela que, para mim, talvez preencha — apenas talvez —, mas não a mim mesmo. Estou cansado de muito; das redundâncias; das aliterações meramente acidentais; dos acidentes propositais; das rimas; da forçação; da barra; do cansaço...

Mas, ainda assim, desejo. Necessito, mas não digo: — em parte porque não sei; em parte porque não sei dizer perfeito-bestialmente, como me entendam. E, se for o caso, que eu me foda! — Quem sabe se não está aí a origem do vocábulo "autofagia"?

(Explicações, peçam a Vygotsky; Freud está ocupado demais se fodendo no além.)