sábado, 15 de setembro de 2012

Feliz Aniversário Pra Mim Ontem!

Parei de fumar. Tirando o período em que não fumar não era problema (algo, pelo menos conscientemente, não menos que sete anos atrás), isso me ocorreu com certa consistência, por seis meses, no belo ano de 2010. Agora me ocorre também, já por cerca de setenta e cinco dias, desde o dia três de julho de 2012. Cem por cento; total, apesar de já eu ter passado por crises brabas nesse período (noutros tempos, crises que argumentariam causas imediatas de tentativas suicídio). Cem por cento, pelo menos sem fumar ativamente; apesar de, no mínimo durante as melhores dezesseis horas do meu dia, conviver com uma bela fumante; apesar de já ter deixado um cigarro queimar inteiro na minha mão, sem o encostar na boca, em momentos que, noutros tempos, eu estaria disposto a pôr minha alma à venda... -- Enfim, durante os tais cerca de seis meses em 2010, não cheguei a manter os 100% em crises menos brabas (embora tenha chegado aos seis meses "brutos-declaráveis"), mas agora acho que agora é definitivo. Pelo menos até onde minhas hipóteses alcançam, se eu fumar novamente alguma vez na vida, não vai ser tabaco, ou não vai ser meramente por conta das mesmas razões desde algo em torno de quando surgiu este blogue.

Engraçado é tocar neste tema:... por que "Em Dose Homeopática"?... -- Perdoem-me os crentes, mas, agnóstico na questão, não entendo sêmen nenhum sobre "homeopatia", salvo que, o que quer que haja de cientificamente mensurável (pelo menos até onde penso que o conhecimento se fundiu comigo), o que sobra em tal ciência é sêmen quase nenhum de qualquer sêmen do qual se possa prescindir. Enfim, em minha pecadora ignorância, "homeopatia" é porra alguma, da qual nada sei se possa efetivamente vir a fecundar alguma coisa.

Enfim, à parte as questões reprodutórias, temos aqui alguma coisa com algum valor: a homeopatia é o que, por pouco, não é o que é um pouco. Sobre esse pouco (ou sobre esse não-pouco que seja) pouco posso falar melhor que sobre este blogue com seu modesto nome, que tomei emprestado em minha ignorância.

(Farei agora uma pausa para verificar se já tratei deste tema neste blogue.[Breve pausa.] Não, acho que não. Não tive paciência para verificar com tanto cuidado, mas parece que nada encontrei. Pois, pergunto a vocês, por que "em dose homeopática"?...)

Sabendo que homeopatia é quase porra nenhuma da porra do que -- afinal -- é o problema, temos que o "nenhuma", combinado com o "quase", corresponde ao fato de que a "porra-problema" é controlada, e está presente, em sua forma mais refinada, na essência da "porra-final", que, no final, pretende excrementalmente corresponder à resolução da merda sobre a qual se evacua a questão (e me perdoem por aparentemente ter mudado de tema, mas não mudei: apenas me lambuzei dela). Enfim, a merda (que é a mesma porra no final das contas) continua presente nessa conversa toda, enquanto, "homeopaticamente", a desgraça (taí outra mudança apenas aparente de tema...) continua sendo a porra mesma, mesmo apesar da variação de nomes, quantidades, texturas, cheiros e sabores; sabendo-se, enfim, de forma nem-assumida-nem-negada, que o-que-quer-que-seja é incapaz de acrescentar substância à questão, cujo valor é, destarte, invariavelmente nulo. (-- Estou falando deste blogue.)

Pois, desde a fundação, tudo aqui está sumamente centralizado na porra da merda da desgraça da tal da festa de fim de ano, que tem tudo a ver com o recado indubitavelmente algo-a-ver, que foi entendido muito como algo-deveras-a-ver por meio do recado da "Dama Dourada" (que, por sua vez, diga-se enquanto se pode, merece esse nome), amiga verdadeira, que, dentre alguns outros amigos também verdadeiros, lembrou-se (e, de certa forma, também a mim) de que foi meu aniversário ontem, quatorze de setembro de 2012, dia em que, às duas horas e quarenta minutos, encerrei meu vigésimo-nono ano de vida e iniciei o meu trigésimo.

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